(Foto: Pinterest- Essa foto é sua?)
Mari não sabia, não acreditava, mas ela era incrivelmente
linda, sonhadora, inteligente, inspiradora e o mais importante de tudo
companheira.
A todo momento estava
para baixo, com a auto estima no chão, sempre falando mal e reclamando de si
mesma, e pensando coisas que só estavam realmente na sua cabeça.
Vivia a procura de
novos amigos e principalmente uma pessoa que estivesse ao seu lado,mas sempre
parava no meio do caminho, tinha receio, medo e vergonha.
Mari nunca soube o que era amar e nunca poderia amar
ninguém, porque simplesmente não se amava, não gostava de si e muito menos se
conhecia.
Pensava que de uma
hora para outra acordaria certo dia da manha e tudo iria ter mudado, como uma
cena de filme ou um passe de magica, esperava ardentemente que isso
acontecesse, mas no fundo sabia que não aconteceria.
Até que teve uma
perda muito grande de seu melhor amigo quase irmão, seu mundo naquele momento
acabou em todos os sentidos, ela não só não se conhecia, como o único alicerce
e pilar que ainda tinha, havia partido.
Foram meses de luto,
chorando, se auto mutilando e de depressão, até conhecer duas pessoas que
mudaram sua vida Raquel e Breno.
Raquel se tornou sua
melhor amiga, sua parceria, companheira, confidente, por mais opostas e diferentes que eram. Breno se tornou seu
amigo, seu fiel companheiro e depois de meses seu namorado.
Como isso aconteceu?
Depois de tudo que
Mari passou, um dia decidiu que precisava de ajuda, não pensem que foi do nada,
foram meses de sofrimento,decidiu contar aos pais o que estava passando, passou
em vários psicólogos e psiquiatras que foram sua solução, mas a principal coisa
foi: ela quis isso, se esforçou, por mais difícil que foi, por mais lagrimas
que caíram de seus olhos, momentos de desespero, ela queria sair deste buraco
que estava cada vez mais fundo.
Ela pode ter feito
isso pelos seus amigos, pelos seus pais, porque percebeu que era as pessoas que
mais a ajudavam e que ela ate então rejeitava essa ajuda,mas principalmente ela
fez isso por ela mesmo, cada dia era uma luta e cada dia vencia um novo medo,
receio, e fraqueza, aos poucos sua auto estima vou se levantando.
Mari percebeu que por
mais que negasse nunca havia sido ela mesma, não sabia quem era e simplesmente
estava morrendo aos poucos, decidiu que iria mudar, que iria ser ela mesma, que
iria não so amar a si mesma, mas amar sua vida.
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auto estima
calmaria
ela nao se amava
ela nao se conhecia e nem se amava
em meio a calmaria
empoderamento
nao se conhecia
se amar
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