Diário da queda de Michel Laub


Diário da queda



Editora: Companhia das letras
Páginas: 152
Publicado: 2011
Gênero: Literatura Brasileira

Um garoto de treze anos se machuca numa festa de aniversário. Quando adulto, um de seus colegas narra o episódio. A partir das motivações do que se revela mais que um acidente, cujas consequências se projetam em diversos fatos de sua vida nas décadas seguintes - a adolescência conturbada, uma mudança de cidade, um casamento em crise -, ele constrói uma reflexão corajosa sobre identidade, afeto e perda.
Dessa reflexão fazem parte também as trajetórias de seu pai, com quem o protagonista tem uma relação difícil, e de seu avô, sobrevivente de Auschwitz que passou anos escrevendo um diário secreto e bizarro. São três gerações, cuja história parece ser uma só; são lembranças que se juntam de maneira fragmentada, como numa lista em que os fatos carregam em si tanto inocência quanto brutalidade.
Numa prosa que oscila entre violência, lirismo e ironia, com pausas para uma neutralidade quase documental na descrição de cheiros, gostos, sons, fatos e sentimentos, Diário da queda é uma viagem inusitada pela memória de um homem no momento em que ele precisa fazer a escolha que mudará sua vida.



O livro diário da queda escrito por Michel Laub despertou a minha curiosidade inicialmente pelo titulo e depois por ser um livro de formação, no qual vemos o personagem desde a infância, até a fase adulta e tudo que passa durante o período.

Um livro de literatura nacional, pouco falado e conhecido e que particularmente a palavra para definir ele é: peculiar. Você acaba lendo o livro rápido, com uma fluidez muito grande, se envolve com a historia e quando termina de ler fica sem palavras e articulação da ideia, principalmente por esse final, do qual considero um final de livro digno e um dos mais bonitos que já li.

A companhia das letras sempre arrasa nos seus lançamentos e principalmente nos títulos que decide publicar, esse livro foi publicado em 2011 e apenas agora em 2019 que consegui ler ele, apesar de saber de sua existência desde o final de 2018.

Uma historia de trajetória do personagem, contada sobre um segunda perspectiva , com uma reflexão profunda sobre a vida, a maneira como determinados acontecimentos nos marcam e principalmente produzem imagens permanentes em nossa existência e na trajetória do passado, nosso presente e como será o futuro.



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