Sinopse:
Juliet Young sempre escreveu cartas para sua mãe. Mesmo depois da morte dela, continua escrevendo – e as deixa no cemitério. É a única coisa que tem ajudado a jovem a não se perder de si mesma. Já Declan Murphy é o típico rebelde. O cara da escola de quem sempre desconfiam que fará algo errado, ou até ilegal. O que poucos sabem é que, apesar da aparência durona, ele se sente perdido. Enquanto cumpre pena prestando serviço comunitário no cemitério local, vive assombrado por fantasmas do passado. Um dia, Declan encontra uma carta anônima em um túmulo e reconhece a dor presente nela. Assim, começa a se corresponder com uma desconhecida... exceto por um detalhe: Juliet e Declan não são completos desconhecidos um do outro. Eles estudam na mesma escola, porém são tão diferentes que sempre se repeliram. E agora, sem saber, trocam os segredos mais íntimos. Mas, aos poucos, a vida real começa a interferir no universo particular das confidências. E isso pode separá-los ou uni-los para sempre. Entre cartas, e-mails e relatos, Brigid Kemmerer constrói uma trama intensa, repleta de descobertas e narrada sob o ponto de vista dos dois personagens. Uma história de amor moderna de arrebatar o coração.
Editora: Plataforma21
Páginas: 450
Publicado: 2017
Gênero: Jovem Adulto- Romance- Drama
Fiquei muito em duvida se escrevia ou não esse post, porque meus sentimentos a respeito desse livro ainda estão soltos e sem muita coordenação. Mas como quero demais indicar ele, comentar sobre ele e tentar fazer com que o máximo de pessoas o leiam, decidi escrever sim sobre ele. Esse não vai ser uma resenha, não vou escrever spoilers sobre o livro também, apenas a minha experiencia de leitura como sempre, mas nesse ainda mais pessoalmente.
Quando decidi ler esse livro foi meio que de olhos fechados,achei a capa lindíssima, o titulo muito interessante, não ouvi muitos comentários a respeito e ao ler a sinopse vi que seria um tipo de livro que eu iria gostar muito se eu fosse ler. Mas sabe aqueles momentos que você acha que esta preparada para ler determinado livro, mas não esta?
Com aos perdidos, com amor não foi diferente, eu achei que estava preparada para a historia, para a carga dramática dele, mas estava redondamente enganada. O livro vai falar muito de temas como luto, dor, recomeços, cartas, segredos, tratar as pessoas pela aparência,amizade, felicidade e de certo modo um reviver dos personagens Juliet e Declan.
A capa inicio de capitulo na maior parte do livro, ele começa com uma carta e mais para a frente e-mail dos personagens e sem duvida alguma essa é uma das partes mais pesadas do livro, eu lia essas cartas e me dava vontade de chorar, abraçar os personagens e ao mesmo tempo entender as angustias deles ao que eles estavam vivendo.
Não tem como negar que o livro por ser mais adolescente, tem em algumas partes um drama meio desnecessário, mas que se não tivesse esse drama em si, ouso dizer que a conexão dos pontos da historia não faria sentido, o luto é algo que os dois personagens compartilham do mesmo sentimento, é dessa maneira que se ''conhecem'' e se conectam naquele cemitério, do inicio ao fim do livro.
Estar perdido totalmente na vida, nas emoções é o que fazem Juliet e Declan se encontrarem primeiramente sozinhos e depois um com a ajuda do outro. As perdas que tiveram, trazem novas conquistas para os dois, e a autora ter escrito tudo isso com certa sensibilidade e ao mesmo tempo um choque de realidade na narrativa é o que muda o rumo da historia, dos personagens e ate de nos leitores que já passamos ou vimos pessoas próximas de nos passar por situações parecidas com essa.
Por mais que eu não tivesse preparada para ler esse livro, sinto que se eu não tivesse lido agora, eu também não estaria preparada amanha, essa leitura foi necessária, não é atoa que li ate que bem rápido e quando terminei de ler, fiquei feliz e ao mesmo tempo bem reflexiva a respeito de tudo na historia, nas ações dos personagens e tudo.
Aos perdidos com amor, se tornou o meu livro favorito de 2018, para muitos não foi, para outros foi mediano, mas sinto que os livros se tornam especiais para nos não apenas pela historia deles em si, mas pelo momento que as lemos e nos conectamos com a historia.
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