Escritas com paixão, as obras de Ali Smith são únicas. Aclamadas, discutidas e premiadas, renderam um séquito de leitores à escocesa, sensação literária da contemporaneidade. Como ser as duas coisas não é diferente. Na Inglaterra, o livro vendeu 150 mil exemplares no primeiro ano — feito raro para um romance literário. A versatilidade da arte é o tema por trás das trajetórias de amor e injustiça que aqui se espelham dissolvendo gêneros, formas, tempos, realidades e ficções. Com técnica análoga à pintura de afrescos, Smith cria uma original história de duplos, protagonizada por um pintor renascentista dos anos 1460 e uma neta dos anos 1960.
Editora:Companhia das Letras
Publicado: 2016
Páginas: 312
Ali Smith é uma autora escocesa, mas que vive em Cambridge. Frequentadora assídua de premiações literárias, é autora de romances como Hotel Mundo, finalista do Booker Prize e do Orange Prize, e Por acaso, vencedor do Whitbread Novel Award. Escreveu ainda livros de contos e peças de teatro e colabora com vários periódicos, como The Guardian eTimes Literary Suplement.
mais sobre a autora:
Autora muito conhecida nos Estados Unidos pelos seus livros citados acima que são fenômenos no pais. No Brasil, a autora tem ganhado seu espaço a cada ano, principalmente quando seus livros começaram a ser publicados pela editora Companhia das Letras e comparados por muitos com a escrita de Patti Smith e Virginia Woolf. Apesar de não ter lido nenhum livro de ambas essas autoras, concordo com o fato de a autora ter uma escrita peculiar.
Como ser as duas coisas é um livro que impacta inicialmente pelo titulo, que atrai muitos leitores e seguido pela temática do livro de abordar sobre dois pontos de vista diferente, o primeiro de uma adolescente e o segundo de um homem já adulto; os assuntos tratados nessas duas partes do livro impressiona o leitor. Com a abordagem desde: questionamentos sobre a vida, a versatilidade da arte contemporânea e principalmente a arte italiana, trajetórias de injustiça, luto, discórdia, dissolvendo questões de gênero, formas, tempo, contextos e realidades.
A autora trabalha muito bem a questão de detalhar as situações, trazer personagens questionadores e principalmente descontentes com a sua realidade, alem de trazer uma visão bem diferente de um pintor renascentista no ano de 1460 e uma adolescente/neta nos anos 1960.
Inicialmente para mim compreender a historia foi um tanto quanto complexo, já que eu estava tentando ter uma visão diferente daquela passada e transmitida pelo livro. Confesso que a primeira parte do livro narrada pela(o) George foi a minha favorita, sendo a segunda parte narrada por esse pintor e trazendo muitos outros detalhes sobre a versatilidade da arte e suas ramificações. A todo momento no livro a autora relembra ao leitor: como ser as duas coisas, o que torna de certa maneira a mensagem do livro.
O que seria ser as duas coisas?
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