Edição Exclusiva: Triste Fim de Policarpo Quaresma





Triste fim de policarpo quaresma é não só um dos livros mais marcantes escrito por Lima Barreto como também um clássico importantíssimo da nossa literatura.

Muitos já leram esse livro durante o ensino médio e outros tiveram contato mesmo apenas na vida adulta; fato é que ler Triste fim de policarpo quaresma é uma experiência que todo leitor precisa ter.

Eu particularmente não vejo a hora de acontecer ainda mais agora que eu como uma leitora e admiradora da editora antofagica estava esperando e aguardando ansiosamente pelo lançamento dessa obra nessa edição que está um capricho (assim como todas as edições deles) e sério simplesmente perfeita.


Esse livro merecia de fato uma edição caprichada dessa que a antofagica nos trouxe e agora não temos mais desculpas para não conhecer a história de triste fim de policarpo quaresma.





[SINOPSE]


Qualquer um reconhece de longe que major Policarpo Quaresma é um nacionalista genuíno. Suas idas diárias à padaria francesa e óculos em estilo europeu não abalam sua fama. Nem mesmo o fato de que seu título de major não se deu por mérito militar, e sim por costume. Não há nada ou ninguém capaz de impedi-lo de se proclamar o bastião dos mais tradicionais costumes de nossa terra.

Se o violão é o mais brasileiro dos instrumentos, e as modinhas, o mais nacional dos ritmos, serão essas as novas obsessões do major. Se os Tupinambás choravam ao encontrar pessoas queridas para demonstrar saudades, nada mais natural que encontrar Policarpo aos prantos. Pensando bem, por que é que não estamos tendo essa conversa em nossa língua original, o tupi-guarani? É isso que vai defender Policarpo Quaresma perante o Congresso Nacional.

Publicado originalmente em folhetim, em 1911, esta obra de Lima Barreto é essencial para compreender um Brasil que, embora buscasse criar uma identidade nacional para a recém-declarada República, trazia intactas muitas das características da antiga sociedade colonial. A nova edição da Antofágica, além de ilustrações de João Montanaro e apresentação de Criolo, contou com notas e ensaio crítico de Jorge Augusto (IFbaiano), pesquisador de Lima Barreto, além de texto da especialista em literatura negro-brasileira Fernanda Felisberto (UFRRJ) e um ensaio poético de Ferréz, expoente da literatura marginal no país.


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