Percepção entre felicidade, consumismo e itens materiais.



Estudando mais a fundo sobre o essencialismo e consequentemente sobre o minimalismo me deparei com muitos conteúdos sendo criados em torno da relação entre o consumo, o consumismo e as pessoas. E como tudo que faço na vida me questionei a respeito e comecei a perceber a minha relação com o consumismo, com os itens materiais e como isso interferia ou não na minha vida.


A minha historia com hábitos de consumo, com consumismo e até mesmo com o fato de ter itens materiais é longa porem simples: no final das contas, ao me questionar sobre o que realmente era importante para mim e essencial percebi que nem metade do que eu tinha (ou achava que tinha) realmente me fazia feliz.


Esse pensamento é muito louco para algumas pessoas, como o simples fato de se questionar pode revelar tudo isso e trazer uma percepção entre o que te faz feliz ou não. Mas o fato é esse, se você não se questiona, não desafia a si mesmo para ter as respostas que tanto procura, você nunca terá essas respostas, pelo menos não de forma genuína.


Vivemos em uma época em que os itens materiais são super valorizados, se você tem o carro do ano, a casa mobiliada com os melhores moveis, as melhores roupas, bolsas, sapatos, o celular do ano e assim por diante te coloca em uma posição considerada maior e melhor por muitos. Mas até que ponto isso te leva a felicidade verdadeira, da felicidade momentânea e apenas o sentimento de vazio depois de tudo.


Sabemos a muito tempo por relatos de muitas e muitas pessoas que os itens materiais não nos fazem feliz de verdade, que a maior parte dessa "felicidade" é apenas momentânea, mas a realidade é que por vivemos em uma época em que mudanças estão a todo vapor, falar em ter apenas o que te faz feliz pode não ser o que você precisa.


Talvez você seja sim feliz com as suas bolsas e roupas do ano, assim como você pode ser feliz tendo apenas o essencial que seja dois tênis na sua sapateira e só. A questão não é apenas a quantidade, a qualidade, o menos é mais, o menos é melhor e sim a felicidade que você carrega todos os dias, os sentimentos que acredita ter e como tudo te faz feliz. 

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